Grupo II

Grupo II

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

10˚ Encontro: Nossa apresentação e finalização do curso

E chegou ao fim mais uma etapa da nossa pós-graduação. Amanhã, dia 16 de dezembro, iremos apresentar nosso trabalho sobre a aprendizagem por meio de estudo de caso e iremos compartilhar com os colegas o blogfólio que construímos durante estas semanas!

O tema "estudo de caso" foi bastante tranquilo de ser trabalhado, pois a maioria das pessoas que escolhem a área da saúde já estão familiarizadas com essa ferramenta. Achamos que essa é uma ótima forma de incentivar o aluno a buscar conhecimento por si só, afinal, o aluno deve propor uma solução para o estudo de caso e para isso ele deve buscar todo o conteúdo que desconhece para então atingir seu objetivo.

Além disso, o estudo de caso é uma excelente forma para introduzir a interdisciplinaridade e o trabalho em equipe no processo de aprendizagem. É um momento em que todos os profissionais compartilham seu conhecimento em busca de um único objetivo. O bom desempenho dessa equipe resolverá facilmente o "quebra-cabeça" que é o estudo de caso! 

Várias cabeças pensam melhor que uma. Todo mundo tem sempre algo a nos ensinar!

Vamos disponibilizar aqui as referências utilizadas na nossa apresentação, caso alguém deseje se aprofundar mais no assunto:

SILVA, E.A. O modelo de ensino em saúde e o estudo de caso integrativo como possibilidade interdisciplinar. Saúde Coletiva, v.3, n. 9, Editorial Bolina, 2006.

GALDEANO, L.E.; ROSSI, L.A.; ZAGO, M.M.F. Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico. Rev Latino-am Enfermagem 2003 maio-junho; 11(3):371-5.

GRAHAM, A. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor publico. Brasília, ENAP - 2010

Para uma reflexão sobre o processo de aprendizagem, separamos duas figuras que resumem bem esse processo complexo e tudo que absorvemos, refletimos, conhecemos e debatemos nessas últimas semanas:






Para finalizar gostaríamos de agradecer à Professora Cristina e a todos os professores convidados que dedicaram seu tempo para nossa formação acadêmica e pessoal. Fica aqui nosso muito obrigado com essa sábia frase de Jean Piaget:


9˚ Encontro: Diretrizes Curriculares / Currículo

Antes do nosso penúltimo encontro as professoras Cristina e Patrícia nos incentivaram a procurar as diretrizes curriculares dos nossos respectivos cursos de graduação, e, facilmente obtivemos os seguintes links:

Diretrizes de Nutrição

Diretrizes de Biomedicina

Diretrizes de Biologia

Diretrizes de Educação Física

Diretrizes de Química

Durante a aula recebemos a professora Patrícia Abensur, que nos apresentou diferentes textos para reflexão. Neles pudemos ver como as instituições têm se dedicado a aprimorar as técnicas de aprendizagem para atingir um melhor desempenho do aluno.

Foram distribuídos 5 textos, para posteriormente serem apresentados e discutidos por todos. Abaixo apresentamos brevemente os assuntos tratados nos mesmos:

1. Método PBL: o PBL ou Problem-Based Learning, assim como o próprio nome já diz é uma aprendizagem baseada na problematização, ou seja, os alunos são sempre confrontados com um caso clínico, tendo como objetivo resolvê-lo.

Dois elementos básicos norteiam o método PBL:
-       Não existem aulas teóricas organizadas numa estrutura de disciplinas. O ensino das ciências básicas e clínicas é feito exclusivamente pela problematização com apoio de seminários
-       Tem como foco colocar o aluno na prática desde o princípio, por isso, geralmente o ensaio clinico começa desde o primeiro ano.


Fonte: Universidade do Algarve (UAIg).

2.  Modelo Mc. Master: este modelo se assemelha bastante ao método PBL, porém é organizado por temas. Foi inicialmente discutido na McMaster University na cidade de Hamilton (Canadá) no final da década de 60, quando alguns professores liderados por John Evans (diretor de Medicina) decidiram inovar a aprendizagem em Medicina. O programa inicial da McMaster organizou seu currículo em quatro fases:
- Introdução ao estudo da Medicina (duração de dez semanas)
- Homeostase e reação do corpo humano às agressões externas
- Unidades de órgãos e sistemas
- Rotações clinicas

Fonte: ABP – Ambiente Online de Aprendizagem Baseada em Problemas

3. Anhembi Morumbi: a Anhembi conta com Centros de Simulação e Laboratórios de Saúde que permitem levar o aluno à prática por meio de softwares e manequins de simulação. Essa universidade tem se destacado bastante por esse método, já que permite que o aluno repita o procedimento quantas vezes necessário até obter confiança e segurança para realizar o procedimento em seres humanos.


Fonte: Portal Anhembi Morumbi

4. Universidade Federal do Paraná (UFPR): nesse texto foi destacado a interdisciplinaridade que vem sendo usada pela universidade para aprimorar a aprendizagem dos alunos. Aliás, a interdisciplinaridade foi durante nosso curso um dos pontos mais destacados e discutidos. Na UFPR, eles consideram que a aprendizagem deve ser formada por 3 fases:
- Conhecer e compreender
- Compreender e propor
- Propor e agir

5. UNIFESP – campus Santos: este foi o texto lido por nosso grupo e assim como a UFPR também destaca a interdisciplinaridade na formação de profissionais. Este projeto de formação interprofissional partiu de uma concepção de saúde que evoluiu de uma perspectiva biomédica, passando por uma perspectiva biopsicossocial para uma perspectiva sócio-histórico cultural. Por fim, essa é a proposta de um currículo onde as profissões aprendem juntas visando a melhoria da qualidade no cuidado ao paciente.


Fonte: Projeto de formação interprofissional da UNIFESP (texto aula).

Depois de refletir sobre os diversos métodos que têm sido utilizados e aprimorados por diversas instituições, chegamos a conclusão de que não existe certo ou errado no processo de aprendizagem. Tudo depende do lugar, das pessoas que buscam o conhecimento e das pessoas que compartilham o conhecimento. Nem sempre um método será eficaz para todo mundo, por isso, esse processo exige flexibilidade, bom senso e muita observação, tanto dos alunos quantos dos docentes. 

8º Encontro: Metodologia da Problematização e Júri Simulado

          A Metodologia da Problematização é uma proposta de ensino, de estudo e de trabalho, para ser utilizada sempre que seja oportuno, em situações em que os temas estejam relacionados com a vida em sociedade.
Constitui uma metodologia que abrange um conjunto de métodos, técnicas, procedimentos ou atividades intencionalmente selecionadas e organizadas em etapas, as quais são classificadas como:

·                    Observação da realidade: observação da realidade social, concreta, pelos alunos a partir de um tema ou unidade de estudo, podendo para isso serem dirigidos por questões gerais que ajudem a focalizar e não fugir do tema.

·                    Pontos-chave: reflexão primeiramente sobre as possíveis causas da existência do problema em estudo.

o      Por que será que esse problema existe?

·                    Teorização: é a etapa do estudo, da investigação propriamente dita. Busca de informações necessárias sobre o problema, onde quer que elas se encontrem, dentro de cada ponto - chave já definido.

·                    Hipótese de solução: Todo o estudo realizado deverá fornecer elementos para os alunos, crítica e criativamente, elaborarem as possíveis soluções.
o   O que precisa acontecer para que o problema seja solucionado?
o   O que precisa ser providenciado?
o   O que pode realmente ser feito?

·                    Aplicação à realidade: Esta etapa da Metodologia da Problematização ultrapassa o exercício intelectual, “pois as decisões tomadas deverão ser executadas ou encaminhadas. Nesse momento, o componente social e político está mais presente. A prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau” (Berbel, 1996, p.8-9)

O Método do Arco (Charlez Maguerez)


A finalidade desta metodologia é preparar o estudante/ ser humano para tomar consciência de seu mundo e atuar intencionalmente para transformá-lo, sempre para melhor, para um mundo e uma sociedade que permitam uma vida mais digna para o próprio homem.
Atualmente esta metodologia é muito comparada com a Proposta Curricular de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL). Ambas têm como propósito não serem conclusivas e estimularem o instinto provocativo do aluno em busca da solução de um problema, porém, são duas propostas metodológicas bem diferentes, pois, a primeira, como uma metodologia que pode ser utilizada para o ensino de determinados temas de uma disciplina, nem sempre apropriada para todos os conteúdos e a segunda, como uma metodologia que passa a direcionar toda uma organização curricular. Desta forma, muitos educadores questionam o seu uso com a finalidade de ensino em determinados cursos.

“las verdaderas innovaciones serán el resultado de las características, necesidades e imaginación local de quienes las hagan... El cambio es parte del proceso educacional. Los métodos van mejorando y seguiremos aprendiendo”. Venturelli, J.

Referência: Berbel, N.A.N. (1998) - A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2.

Dinâmica de grupo

No 5° encontro, o grupo IV apresentou o caso denominado “O poço de Ryan”. Foi disponibilizado aos alunos um texto informativo sobre os problemas relacionados à falta de água em países na África, o que resultava em muitas mortes e na falta de educação para as mulheres da região, que tinham como obrigação cuidar da família e ir buscar água para consumo.
O objetivo da problemática era encontrar uma solução que diminuísse a incidência da mortalidade devido à falta de água na África. Para isso, os alunos foram divididos em grupos e a partir da contextualização responder a questões que os direcionassem para uma hipótese de solução.
Ao final, o grupo apresentou a solução que um menino de 6 anos encontrou para disponibilizar água para todas as pessoas prejudicadas pela falta de água. A solução encontrada pelo menino foi de arrecadar dinheiro para a construção de poços e obtenção de água potável. Uma campanha que pretendia arrecadar 70 dólares ao final arrecadou 20 mil dólares para criação de poços e que salvou milhares de pessoas. Após essa iniciativa, criaram uma organização chamada de “O poço de Ryan”, que continua ajudando milhares de pessoas até os dias atuais.
Para mais informações, acessem o link abaixo para ver a história de um menino que mudou a história da África.



“Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e, no entanto, a maioria da platéia ainda dorme” John Lennon


Júri Simulado


Na segunda parte da aula, o grupo responsável pelo Júri Simulado apresentou a todos, as diretrizes que norteiam esse tipo de ferramenta no ensino e aprendizagem.
De modo geral, o Júri Simulado nada mais é do que um grupo de discussão no formato de um Júri e que apresenta os seguintes e principais personagens:
Juiz – Responsável pelo direcionamento da discussão, normalmente uma pessoa experiente e que deve se colocar como uma pessoa central sem favorecimento de nenhuma das partes.
Advogado de defesa – Responsável pela defesa de um ponto de vista e pelo grupo de pessoas que lhe ajudarão na composição de seus argumentos. Deve apresentar uma boa fala e postura firme, pois esse será responsável pela colocação de seus argumentos perante o júri.
Advogado de acusação – Responsável em contrapor o ponto de vista da defesa e assim como o outro lado, possui também uma equipe de pessoas para lhe ajudar na composição de seus argumentos. Precisa ter a mesma postura do advogado de defesa perante o júri.
Testemunhas – Serão selecionados pessoas para apresentarem fatos que justifiquem seus pontos de vista e auxiliem tanto os advogados nas suas posições quanto ao júri no momento de sua escolha.
Júri – Composto por um grupo de pessoas que não irão interferir no processo do júri, mas que assistirão todo o processo a fim de formar uma opinião sobre o assunto discutido e apresentar no final, seu voto em relação aquele grupo (defesa e acusação) que melhor soube conduzir o processo e apresentar de forma mais consistente e argumentativa o seu ponto de vista.
O grupo montou um pequeno Júri Simulado para exemplificar como seria o processo. Eles escolheram um aluno para representar o Juiz, dois alunos para representar a acusação e dois alunos para a defesa, que no caso foram o Klauss e a Fernanda deste grupo. O tema escolhido não poderia ser mais polêmico: Aborto
Cada um dos alunos recebeu uma folha com alguns argumentos geralmente feitos por pessoas que defendem ou não a descriminalização do aborto, de modo a ajudar na construção de ideias que poderiam ser usadas para defender seu ponto de vista. É importante ressaltar que mesmo que o aluno, defenda uma determinada posição na sua vida, no momento do Júri, ele deverá defender aquilo que lhe foi colocado... o que é um bom exercícios de construção de opinião.
            O Júri Simulado é uma ferramenta muito interessante como forma de discussão de temas polêmicos sem que haja uma predominância de um ponto de vista, já que nesse tipo de processo, a divisão da exposição argumentativa de cada um dos lados é equilibrada e todos tem a possibilidade de serem ouvidos. O mais interessante é a abertura da possibilidade que as pessoas tem de ouvir o outro lado. Normalmente, quando temos uma opinião formada sobre algum tema, nos cercamos de visões apenas daquele ponto de vista e nem sempre nos colocamos a ouvir com atenção o que o outro lado tem a dizer. Isso é muito relevante no que tange a formação de uma pessoa que pensa e discute diversos pontos de vista, ponderando sempre antes de emitir um parecer sobre um determinado assunto.

7º Encontro: Estratégia de Ensino Grupo de Verbalização e de Observação (GV/GO) e Mapa Conceitual

A aula iniciou com a professora explicando a estratégia, como funcionava e as formas de aplicação, dividindo a sala em dois grupos na sequência. Quatro pessoas formavam o GV e o restante da sala o GO, sendo que a dinâmica tinha como tema a maneira como os membros de cada grupo se comunicava para organização e montagem dos seus blogs. O pessoal do GV se posicionou sentado na parte da frente da sala, e foram discorrendo sobre como o seu grupo fazia para manter a atualização do blog, enquanto que os integrantes do GO, individualmente, receberam tarefas de observar e anotar determinados aspectos (fatores limitantes, algum conceito ou estratégia abordadoanteriormente em aula, frases marcantes, ou sugestões)  dos depoimentos de cada um do GV, que depois foram expostos e discutidos por todos.
Ao final da aula, o grupo 4 apresentou o Mapa Conceitual. Originalmente foi criado na década de 70 pelo pesquisador e navegador Joseph Novak, como ferramenta para organizar e representar o conhecimento, basicamente como um aperfeiçoamento do conhecido organograma. Forma uma espécie de teia, utilizando frases ou verbos para ligar os conceitos ao tema central, não é linear e permite que todos participem da construção do conceito.


Referência: Anastasiou, L. G. C; Alves, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. 5. ed. Joinville: Univille, 2009. 88p.




Link para acesso ao livro: http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/124590/mod_resource/content/1/Txt%2B13_Anastasiou_estrategias%20de%20ensino.pdf

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

6° Encontro: Avaliação do aprendizado no ensino superior

     Nos dias atuais, a avaliação do ensino superior não ocorre apenas por meio de avaliações semestrais as quais os alunos são submetidos. A Avaliação Educacional consiste em uma série de avaliações que têm como função promover a melhoria da aprendizagem.

     Desta forma, são utilizados alguns objetos de análise da Avaliação Educacional, como:

  • A avaliação da aprendizagem em si por meio de provas;
  • Avaliação externa, através de programas especiais como o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), que avaliará tanto as instituições como o curso e o desempenho dos estudantes;
  • Avaliação institucional
  • Avaliação do currículo/ projeto da instituição
  • Avaliação do desempenho do docente e do gestor

    Durante a aula, algumas questões foram colocadas em pauta para discussão, como:
  • o uso de prova prática para avaliação da aprendizagem.
  • a avaliação deve caminhar junto com o aprendizado?
  • a atitude dos profissionais deve ser avaliada?
  • Provas tradicionais: decoreba ou aprendizagem? Elas devem ser avaliadas em conjunto com a vivência?
  • Trabalhos em equipe são realmente realizados em equipe?
  • Prova progresso: qual a sua relevância?


    Nosso grupo ficou com a questão da Prova Progresso. A discussão chegou à conclusão de que a prova progresso é um instrumento de extrema relevância quando a sua finalidade é bem explicada aos alunos, pois, muitas vezes eles sabem apenas que é uma prova obrigatória, mas não sabem no que ela será útil para sua formação profissional.

    Chegamos à conclusão de que provas são necessárias para avaliação da aprendizagem dos alunos, porém, é importante que além da avaliação da aprendizagem e da prática, seja avaliada também a postura dos profissionais, pois, para os profissionais da saúde a postura frente a um paciente fará toda a diferença no momento do seu atendimento e refletirá diretamente em como você se comporta como um profissional da saúde.


    Um bom profissional leva durante toda a sua carreira a ética consigo e com o próximo, nunca se esquecendo de que, tendo ou não contato com um paciente, o paciente não é apenas um número... por trás de cada material biológico há uma vida a ser zelada e com toda a certeza podemos dizer: no juramento de cada pessoa que se propôs a ser um profissional da saúde, o mais importante é a vida de cada paciente!


Fonte: Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - MEC (Ministério da Educação) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

5º Encontro: Necessidade de Uma Formação Ética Pelos Profissionais de Saúde e Painel Integrado

O professor Dr. Vinicius Loures Rossinol iniciou a aula com uma reflexão sobre a importância da ética no dia-a-dia dos profissionais da saúde, e o entendimento desses profissionais acerca do significado desta palavra, considerando os variados casos de crise ética divulgados frequentemente pela mídia.

Em um segundo momento explicou a relação de ética com a felicidade e a consciência, listou em ordem cronológica vários pensadores e teóricos, sintetizou a abordagem de cada um deles, as diferenças entre os que eram religiosos e não-religiosos, fazendo analogia com acontecimentos históricos, exemplos de atitudes comuns, posturas adotadas por super-heróis e vilões famosos do cinema para facilitar nosso entendimento.

Ao final da aula o Grupo 1 apresentou a técnica de ensino Painel Integrado para a sala. Fomos divididos em quatro grupos, cada grupo recebeu um texto diferente (grupo 1 recebeu o texto 1, grupo 2 o texto 2, e assim por diante) para ler e discutir durante determinado tempo. Após o término desse tempo, houve uma reformulação onde cada grupo contivesse um membro que leu cada um dos textos, ou seja, da conformação 1111, 2222, 3333, 4444, os grupos passaram a ser 1234, 1234, 1234 e 1234. Essa nova organização facilitou o compartilhamento do conhecimento adquirido onde o interlocutor (quem leu o texto) transmitia as informações conforme seu entendimento, discutia com os demais e elucidava possíveis questionamentos.

Painel Integrado




        O painel integrado é uma variação da técnica de fracionamento (Phillips 6/6). A turma é dividida em subgrupos que são totalmente reformulados depois de determinado tempo de discussão, de tal forma que cada subgrupo é composto por integrantes de cada subgrupo anterior. Cada aluno leva para o novo subgrupo as conclusões e/ou ideias do grupo anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as ideias levantadas pelos demais.

       A técnica permite a integração de conceitos, ideias, conclusões, sendo favorável para introduzir assunto novo, integrar os alunos, explorar um documento básico sobre determinado assunto e obter a participação de todos, além de continuar um debate sobre o tema apresentado anteriormente, sob a forma de preleção, simpósio, projeção de slides ou filmes, dramatização etc .

Quando utilizar?
  • quando há uma turma numerosa;
  • quando deseja-se proporcionar contato pessoal entre os alunos;
  • quando quiser diluir o formalismo entre os alunos;
  • quando houver um interesse em elevar os níveis de participação e comunicação;
  • quando deseja-se obter uma visão do assunto sob vários ângulos;
  • quando o tempo for limitado;
  • quando houver possibilidade de deslocamento de cadeiras e de sua arrumação em círculos.


Preparando o ambiente

  • Planeje com antecedência o tema e a aplicação da técnica em função do número de alunos, natureza do assunto, tempo disponível, espaço existente etc.
  • Explique aos alunos o funcionamento da técnica, o papel e as atitudes esperadas de cada um e o tempo disponível;
  • Divida a turma em subgrupos. Apresente as questões ou o tema para discussão. Esclareça que todos devem anotar as ideias e conclusões do grupo para transmití-las aos demais grupos;
  • Formar novos grupos integrados por elementos de cada um dos grupos anteriores, elegendo um relator para cada um, com o fim de apresentar as conclusões ao grupão;
  • Faça um sumário das conclusões dos grupos e permita que estas sejam discutidas para se chegar ao consenso.

 (Fonte: Site UNAMA – Universidade da Amazônia – Metodologia do Ensino Superior)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

4˚ Encontro extra - USP: Prova Progresso

         


          Este encontro extra foi realizado na USP na Faculdade de Educação. Um seminário foi apresentado com o tema: PROVA PROGRESSO NA ÁREA DA SAÚDE: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Com autoria das Prof. Dras Irani Ferreira Gerab e Cristina Z. Tavares e apresentado pela mesma.


                 No seminário, então, foi apresentada a origem no contexto de currículos inovadores a partir do curso de Medicina, por sentirem necessidade de avaliar a aprendizagem do graduando ao longo de sua formação. A avaliação é feita de acordo com o currículo, portanto cada currículo (curso) tem uma avaliação específica.

                Na UNIFESP a PROVA PROGRESSO teve início em 1996 que se conceituava em uma ferramenta de autoavaliação e monitoramento do progresso individual dos estudantes. As provas são longitudinais aplicadas a cada ano ou semestralmente.

                 O estudo apresentado no seminário teve como objetivo identificar e analisar a produção científica sobre a prova progresso na área da saúde. E o método utilizado foi uma revisão da literatura sobre prova progresso.

                    Concluiu se que há uma expressiva incidência de pesquisas que utilizam os resultados da prova em combinação com outros instrumentos de avaliação da aprendizagem no ensino superior no contexto de currículos inovadores.

                    As tendências são teorias contemporâneas em psicometria como a teoria da resposta ao item (TRI) e o desenvolvimento de teses adaptativas computadorizadas (TAI).



Alunos presentes no seminário e confraternização:

Prof. Dra Cristina Tavares, Klauss Engelmann, Poliana Ventura e Fernanda Rodrigues




Encerramento com alunos e professores

Parabéns pelo trabalho.

domingo, 23 de novembro de 2014

3° Encontro: Técnicas de Aprendizagem


            No 3° encontro do curso, antes mesmo dele começar, uma lição que ficou bem clara: por mais que tenhamos todo cuidado na montagem de um cronograma de curso, um planejamento bem feito e todos os atores colocados, algo pode sair do planejado e cabe aos atores o jogo de cintura para dar conta da situação, por exemplo, de não poder contar com aquele espaço que já estava previsto. Ao fim, tudo deu certo e aula pode transcorrer tranquilamente.

            Nesse 3° encontro contamos com a presença da Prof. Dra Cristina Betty  para tratar das técnicas de aprendizagem e tendências pedagógicas. Num primeiro momento, foi solicitados aos alunos a apresentação de palavras que viessem a cabeça no momento em que se pensava na educação e na escola, ou seja, o que isso representava para nós. Várias idéias foram surgindo, de modo que no final, não mais uma palavra, mas frases iam aparecendo.

           Num segundo momento, toda turma foi separada em 4 grupos. Cada grupo, com um integrante cujo depoimento sobre uma experiência de uma aula marcante na graduação foi escolhido e debatido nesse grupo, relacionando essa experiência com o texto previamente enviado “As tendências pedagógicas e prática educativa nas ciências da saúde” de Adriana Lenho de Figueiredo Pereira. Após um certo tempo de discussão, todos os grupos apresentaram suas considerações sobre as experiências debatidas.


           Podemos resumir de forma simplista, mas clara, a conclusão de que uma aula segue uma determinada tendência em função do tipo de conteúdo, do tempo, do espaço e dos recursos e que não existe nenhum problema em se trabalhar com técnicas tradicionais, desde que elas se enquadrem no contexto que o professor deseja e no objetivo maior que é a aprendizagem.

domingo, 9 de novembro de 2014

2˚ Encontro: Planejamento em Saúde


Nossa segunda aula foi sobre um assunto que está presente em tudo: planejamento! Para uma viagem precisamos planejar, para comprar um apartamento precisamos planejar, para realizar um evento precisamos planejar. Ou seja, o planejamento é presença constante no nosso dia-a-dia. Na docência em saúde não é diferente, precisamos planejar! Nesse contexto, destacamos uma passagem do capítulo do livro “Docência em saúde: temas e experiências”:

“O ensino em saúde, processo de natureza multidisciplinar, tem por objetivo a organização de um sistema de relações nas dimensões do conhecimento, de habilidades e atitudes, de tal modo que se favoreça, ao máximo, o processo ensino-aprendizagem, exigindo, para seu desenvolvimento, um planejamento que concretize  objetivos em propostas viáveis”.

Fizemos uma dinâmica muito interessante: deveríamos desenhar (de forma abstrata ou não) o que representa “planejamento” para nós. É muito legal ver como as ideias de cada pessoa são diferentes e como essa troca de ideias pode ser valiosa.

Infelizmente (ou felizmente, rs) esquecemos de fotografar os desenhos do nosso grupo. Mas através de figuras da internet vou mostrar o que nosso grupo desenhou:


Calendário: Eu (Letícia) e a Poli desenhamos um calendário – nós não colamos viu? – escolhemos esse desenho pois o planejamento diário é uma forma de organização bastante eficiente, que tem como objetivo atingir nossos objetivos planejados e evitar atrasos e esquecimentos.


Alvo: o Michel, novo integrante do nosso grupo, fez algo que se assemelha a um alvo. Mas não era exatamente um alvo. Era uma explicação bem mais complexa! Mas resumindo o círculo maior seriam as atividades do nosso dia-a-dia para que possamos atingir o círculo menor, que seria o objetivo final.




Relógio: o Klauss escolheu o relógio, que também tem uma certa relação com o calendário, pois é o planejamento através do tempo: dias, horas, minutos! É claro que ele deu uma explicação bem melhor, deveríamos ter gravado a fala de cada um!



Fluxograma: a Nanda desenhou um fluxograma, que é uma estratégia excelente de organização e planejamento, principalmente quando temos muitos detalhes, objetivos e etapas a serem cumpridas. É uma forma de garantir que nada seja esquecido e que o objetivo final seja obtido com êxito.


E para finalizar, termino nossa reflexão de hoje para nos fazer refletir ainda mais:


“Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de planejamento” – Albert Einstein