Antes do nosso penúltimo encontro as professoras Cristina e Patrícia nos incentivaram a procurar as diretrizes curriculares dos nossos respectivos cursos de graduação, e, facilmente obtivemos os seguintes links:
Diretrizes de Nutrição
Diretrizes de Biomedicina
Diretrizes de Biologia
Diretrizes de Educação Física
Diretrizes de Química
Durante a aula recebemos a professora Patrícia
Abensur, que nos apresentou diferentes textos para reflexão. Neles pudemos ver
como as instituições têm se dedicado a aprimorar as técnicas de aprendizagem para
atingir um melhor desempenho do aluno.
Foram distribuídos 5 textos, para posteriormente serem
apresentados e discutidos por todos. Abaixo apresentamos brevemente os assuntos
tratados nos mesmos:
1. Método PBL: o PBL ou Problem-Based Learning, assim como o
próprio nome já diz é uma aprendizagem baseada na problematização, ou seja, os
alunos são sempre confrontados com um caso clínico, tendo como objetivo
resolvê-lo.
Dois elementos básicos norteiam o método PBL:
-
Não existem aulas teóricas organizadas numa
estrutura de disciplinas. O ensino das ciências básicas e clínicas é feito
exclusivamente pela problematização com apoio de seminários
-
Tem como foco colocar o aluno na prática desde o
princípio, por isso, geralmente o ensaio clinico começa desde o primeiro ano.
Fonte: Universidade do Algarve (UAIg).
2. Modelo Mc. Master:
este modelo se assemelha bastante ao método PBL, porém é organizado por temas.
Foi inicialmente discutido na McMaster University na cidade de Hamilton
(Canadá) no final da década de 60, quando alguns professores liderados por John
Evans (diretor de Medicina) decidiram inovar a aprendizagem em Medicina. O
programa inicial da McMaster organizou seu currículo em quatro fases:
- Introdução ao estudo da Medicina (duração de dez semanas)
- Homeostase e reação do corpo humano às agressões externas
- Unidades de órgãos e sistemas
- Rotações clinicas
Fonte: ABP – Ambiente Online de Aprendizagem Baseada em
Problemas
3. Anhembi Morumbi: a Anhembi conta com Centros de Simulação
e Laboratórios de Saúde que permitem levar o aluno à prática por meio de
softwares e manequins de simulação. Essa universidade tem se destacado bastante
por esse método, já que permite que o aluno repita o procedimento quantas vezes
necessário até obter confiança e segurança para realizar o procedimento em
seres humanos.
Fonte: Portal Anhembi Morumbi
4. Universidade Federal do Paraná (UFPR): nesse texto foi
destacado a interdisciplinaridade que vem sendo usada pela universidade para
aprimorar a aprendizagem dos alunos. Aliás, a interdisciplinaridade foi durante
nosso curso um dos pontos mais destacados e discutidos. Na UFPR, eles
consideram que a aprendizagem deve ser formada por 3 fases:
- Conhecer e compreender
- Compreender e propor
- Propor e agir
5. UNIFESP – campus Santos: este foi o texto lido por nosso
grupo e assim como a UFPR também destaca a interdisciplinaridade na formação de
profissionais. Este projeto de formação interprofissional partiu de uma
concepção de saúde que evoluiu de uma perspectiva biomédica, passando por uma
perspectiva biopsicossocial para uma perspectiva sócio-histórico cultural. Por
fim, essa é a proposta de um currículo onde as profissões aprendem juntas
visando a melhoria da qualidade no cuidado ao paciente.
Fonte: Projeto de formação interprofissional da UNIFESP
(texto aula).
Depois de refletir sobre os diversos métodos que têm sido utilizados e aprimorados por diversas instituições, chegamos a conclusão de que não existe certo ou errado no processo de aprendizagem. Tudo depende do lugar, das pessoas que buscam o conhecimento e das pessoas que compartilham o conhecimento. Nem sempre um método será eficaz para todo mundo, por isso, esse processo exige flexibilidade, bom senso e muita observação, tanto dos alunos quantos dos docentes.
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