Grupo II

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

9˚ Encontro: Diretrizes Curriculares / Currículo

Antes do nosso penúltimo encontro as professoras Cristina e Patrícia nos incentivaram a procurar as diretrizes curriculares dos nossos respectivos cursos de graduação, e, facilmente obtivemos os seguintes links:

Diretrizes de Nutrição

Diretrizes de Biomedicina

Diretrizes de Biologia

Diretrizes de Educação Física

Diretrizes de Química

Durante a aula recebemos a professora Patrícia Abensur, que nos apresentou diferentes textos para reflexão. Neles pudemos ver como as instituições têm se dedicado a aprimorar as técnicas de aprendizagem para atingir um melhor desempenho do aluno.

Foram distribuídos 5 textos, para posteriormente serem apresentados e discutidos por todos. Abaixo apresentamos brevemente os assuntos tratados nos mesmos:

1. Método PBL: o PBL ou Problem-Based Learning, assim como o próprio nome já diz é uma aprendizagem baseada na problematização, ou seja, os alunos são sempre confrontados com um caso clínico, tendo como objetivo resolvê-lo.

Dois elementos básicos norteiam o método PBL:
-       Não existem aulas teóricas organizadas numa estrutura de disciplinas. O ensino das ciências básicas e clínicas é feito exclusivamente pela problematização com apoio de seminários
-       Tem como foco colocar o aluno na prática desde o princípio, por isso, geralmente o ensaio clinico começa desde o primeiro ano.


Fonte: Universidade do Algarve (UAIg).

2.  Modelo Mc. Master: este modelo se assemelha bastante ao método PBL, porém é organizado por temas. Foi inicialmente discutido na McMaster University na cidade de Hamilton (Canadá) no final da década de 60, quando alguns professores liderados por John Evans (diretor de Medicina) decidiram inovar a aprendizagem em Medicina. O programa inicial da McMaster organizou seu currículo em quatro fases:
- Introdução ao estudo da Medicina (duração de dez semanas)
- Homeostase e reação do corpo humano às agressões externas
- Unidades de órgãos e sistemas
- Rotações clinicas

Fonte: ABP – Ambiente Online de Aprendizagem Baseada em Problemas

3. Anhembi Morumbi: a Anhembi conta com Centros de Simulação e Laboratórios de Saúde que permitem levar o aluno à prática por meio de softwares e manequins de simulação. Essa universidade tem se destacado bastante por esse método, já que permite que o aluno repita o procedimento quantas vezes necessário até obter confiança e segurança para realizar o procedimento em seres humanos.


Fonte: Portal Anhembi Morumbi

4. Universidade Federal do Paraná (UFPR): nesse texto foi destacado a interdisciplinaridade que vem sendo usada pela universidade para aprimorar a aprendizagem dos alunos. Aliás, a interdisciplinaridade foi durante nosso curso um dos pontos mais destacados e discutidos. Na UFPR, eles consideram que a aprendizagem deve ser formada por 3 fases:
- Conhecer e compreender
- Compreender e propor
- Propor e agir

5. UNIFESP – campus Santos: este foi o texto lido por nosso grupo e assim como a UFPR também destaca a interdisciplinaridade na formação de profissionais. Este projeto de formação interprofissional partiu de uma concepção de saúde que evoluiu de uma perspectiva biomédica, passando por uma perspectiva biopsicossocial para uma perspectiva sócio-histórico cultural. Por fim, essa é a proposta de um currículo onde as profissões aprendem juntas visando a melhoria da qualidade no cuidado ao paciente.


Fonte: Projeto de formação interprofissional da UNIFESP (texto aula).

Depois de refletir sobre os diversos métodos que têm sido utilizados e aprimorados por diversas instituições, chegamos a conclusão de que não existe certo ou errado no processo de aprendizagem. Tudo depende do lugar, das pessoas que buscam o conhecimento e das pessoas que compartilham o conhecimento. Nem sempre um método será eficaz para todo mundo, por isso, esse processo exige flexibilidade, bom senso e muita observação, tanto dos alunos quantos dos docentes. 

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