Grupo reunido
Da esquerda para a direita: Klauss, Poliana, Michel, Fernanda e Letícia.
Fernanda Rodrigues Eloi
Meu nome é Fernanda, nasci em São Paulo mas tenho o coração mineiro, pois, passei a maior parte da minha infância junto à minha família de Minas Gerais. Ao terminar o ensino médio, comecei a trabalhar na área administrativa e aos 19 anos eu fiz uma das escolhas que, ao meu ver, é uma das mais difíceis e de maior importância que temos ao longo de nossa vida: escolher qual profissão seguir!
Escolher em qual curso me formar foi uma tarefa bem difícil para mim. A única certeza que eu tinha era que eu queria ser um daqueles profissionais que usavam jaleco e que ajudavam as pessoas. Então, em 2009, ingressei na Universidade de Mogi das Cruzes no curso de Biomedicina e hoje posso dizer que amo a minha profissão!
Durante a minha graduação, tive a oportunidade de fazer dois anos de iniciação científica sob orientação da Profa. Dra. Rosely Oliveira Godinho na UNIFESP e conhecer esse universo que é a pesquisa. Desde o ensino médio eu já tinha consciência que queria ser da área docente e, ao entrar para a pesquisa, a minha certeza só se confirmou: decidi por aperfeiçoar-me na área acadêmica! Tive também em sala de aula um grande incentivo de meus professores, os quais tenho como exemplo e que levarei sempre comigo, pois, foram excelentes não apenas como professores, mas como amigos!
Ao terminar a faculdade, optei por ingressar na Pós graduação lato sensu em Citologia Clínica e, após um ano de formada, consegui entrar na Pós graduação de Farmacologia na UNIFESP e aqui estou eu hoje! No meu projeto de Mestrado, sigo a linha de pesquisa que estuda a via de Sinalização do AMPc na proteólise do músculo esquelético, a fim de correlacionar esse processo com patologias de cunho neurodegenerativo e de doenças relacionadas com o envelhecimento.
Klauss Engelmann
Meu nome é Klauss Engelmann, nasci as 9 hrs em 17 de agosto de 1984, no Hospital Santa Helena, no bairro da Liberdade. Fiz o ensino fundamental, médio e Técnico em Química na Escola Técnica Walter Belian (antiga Escola Técnica Antártica) situada no bairro do Cambuci. Me formei em 2002 Técnico em Química e iniciei minha carreira profissional com um estágio no IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, local que considero fundamental no aprimoramento das minhas técnicas de laboratório e de introdução ao “Ser Pesquisador”, meu período nesse instituto durou de 2003 a 2006.
No ano de 2004 entrei no curso de Bacharelado e Licenciatura em Química com atribuições tecnológicas, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde realizei o curso de 2004 até 2008, em 2007e 2008 realizei minha Iniciação cientifica na área de Química Analítica sob supervisão da Prof.Dra Maria Encarnación Vasquez Iha no próprio Mackenzie.
No ano de 2006 comecei atuação na indústria, sendo contratado como analista de laboratório na Lanxess (antiga Bayer Chemicals) local em que atuei nos laboratórios de Físico-Química e Microbiologia de 2006 até 2011.
Em 2011 comecei o Mestrado pelo IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, sob orientação da Prof.Dra Maria Cláudia Felinto, no desenvolvimento de nanomarcadores poliméricos luminescentes dopados com complexos de terras raras para testes de diagnóstico da doença de chagas.
Desde o final de 2013, sou aluno de Doutorado na Biofísica da Unifesp sob orientação da Prof. Dra. Kátia Regina Perez com atuação no desenvolvimento de nanocapsulas poliméricas para uso em drugdeliverycom medicamentos de atuação contra doenças negligenciadas.
Letícia
Menezes

Meu nome é
Letícia Menezes, apesar da minha descendência japonesa meu nome é só esse
mesmo! Segundo meus pais, foi para facilitar. Há 11 anos moro em São Paulo, mas
nasci em Londrina, no Paraná. Vivi em Londrina apenas nos meus primeiros dois
anos de vida, depois percorri diversos estados do Brasil junto com a minha
família, devido ao trabalho do meu pai. Até que em 2003, vim parar nessa cidade
maluca, porém muito amada, chamada São Paulo.
Desde pequena
sempre soube que faria “algo” relacionado a saúde. Quando realmente chegou a
hora de decidir qual seria minha profissão, eu escolhi a Nutrição. E em 2007
ingressei no Centro Universitário São Camilo para um longo caminho em busca do
diploma de nutricionista. Foram 4 anos de muito estudo, dedicação e também
muitas alegrias. Conheci professores maravilhosos, com os quais tenho contato
até hoje.
Logo após me
formar, ingressei na minha primeira pós-graduação em Nutrição Clínica, na mesma
instituição. Foram quase 2 anos de mais estudos. E lá reencontrei vários
professores que participaram da minha graduação. Durante esse período, que eu
já estava formada, trabalhei como nutricionista clínica atendendo em
consultório e também à domicílio. Mas eu não tinha certeza se era o que eu
realmente gostaria de fazer. Percebi então, como me fascinava ver as
aulas daqueles professores que eu tanto admirava. E decidi que queria estudar
mais e mais, para um dia estar naquele lugar. Comecei a falar com todos os
professores que eu conhecia e sempre contava da minha vontade de fazer metrado
e quem sabe, um dia, ser docente.
Quando eu menos
esperava, surgiu a tão esperada oportunidade e o melhor: em uma das áreas que
eu mais gosto, a fisiologia! Então, desde maio do ano passado comecei a
frequentar o laboratório para me familiarizar com esse universo e também para
planejar o meu projeto. Em janeiro desse ano, dei início ao meu projeto e aqui
estou.
Ser docente não
deve ser nada fácil. Mas se fosse fácil, que graça teria não é mesmo? Se os
planos futuros forem a docência, espero ser inspiração pra alguém, assim como
vários mestres que passaram pela minha vida acadêmica foram para mim. Espero
transmitir todo conhecimento da melhor forma possível. Afinal, do que adianta
ter conhecimento e não compartilhá-lo? A todos nós, uma ótima aula sempre.
Michel Monteiro Macedo
Michel Monteiro Macedo, 25 anos, nascido, crescido e criado
em Mogi das Cruzes grande SP.
O início da minha carreira na área da saúde se deu através
da prática esportiva: com 7 anos de idade comecei a treinar Taekwondo me
formando faixa preta 1º DAN aos 17 anos ainda no último ano do ensino médio,
desse momento em diante decidi ingressar na faculdade de educação física (2007)
para dar continuidade à carreira na área das artes marciais. Com o andamento do
curso e das disciplinas, professores, novas temáticas e possibilidades
surgindo, até mesmo com o amadurecimento pessoal, me interessei muito pela
fisiologia do exercício e decidi partir para o estudo do exercício físico
voltado à qualidade de vida, saúde e bem-estar, decisão que foi marcada pela
escolha desse tema como trabalho de conclusão de curso, e também escolha do
orientador Marcelo de Almeida Buriti que seguia essa mesma linha de pesquisa
com foco no público idoso, parceria que rendeu um capítulo no livro
“Envelhecimento e Contingências de Vida (2011)”.
Nesse meio tempo, durante a graduação, estagiei em
diferentes áreas da educação física como musculação, alongamento, aulas de
ginástica, variadas artes marciais, natação, educação física escolar, iniciação
esportiva, com intuito de adquirir experiência e conhecimento prático, que
muitas vezes as aulas da graduação em si não nos proporcionavam. Depois de
formado me aventurei tanto na área da educação (modalidades esportivas para
escolares de 6 a 14 anos, iniciação esportiva), como na área da saúde (personal
trainer, prescrição de exercícios para idosos, defesa pessoal e condicionamento
físico).
Ao término da graduação iniciei uma especialização em Fisiologia
do Exercício: Prescrição do Exercício pela Universidade Gama Filho, dando
prosseguimento aos estudos na área que mais me chamou atenção durante
graduação, e logo após o primeiro ano de especialização ingressei no mestrado
em Medicina aqui pela UNIFESP-EPM, local em que atualmente desenvolvo meu
projeto baseado na capacidade do exercício físico de modular a inflamação do
tecido adiposo de modelos de obesidade,sob orientação do prof. Dr. Ronaldo de
Carvalho Araujo.
Poliana de Oliveira Ventura
Nascida em Mirandópolis, interior de São Paulo, a 690 km da capital, quase divisa com Mato Grosso do Sul. Graduada em Araçatuba, cidade vizinha a Mirandópolis, na Universidade Paulista. Durante o último ano de graduação trabalhei como microbiologista na Usina de Açúcar e Álcool da COSAN S/A.
Após a graduação, fiz uma especialização em Ecogestão Ambiental, com um trabalho de conclusão intitulado: Educação Ambiental: Instrumento de uma Gestão Ambiental de Qualidade. Que gerou um projeto chamado Ser Ecológico no município de Mirandópolis onde buscava a consciência ecológica das crianças para que pudesse ser despertada para novas atitudes e hábitos. Por conta disto, resolvemos falar sobre reciclagem e aproveitamos um programa de coleta seletiva que a cidade faz para poder divulgar a importância desse programa e a importância de estarem separando o lixo em casa. E quais benefícios traria à natureza esta atitude.
Vindo para São Paulo logo em seguida, trabalhei envolvida em pesquisas de Biologia Molecular no Instituto de Botânica de São Paulo por 2 anos. Coletando fungos (cogumelos) em áreas de Mata Atlântica para taxonomia, descoberta e levantamento de novas famílias. Assim como seu isolamento e obtenção de seu DNA.
Em seguida fui chamada para assumir um cargo de Agente Socioeducativo na Fundação Casa, do qual eu orientava e dava apoio aos adolescentes sob medida socioeducativa como sua referência pedagógica e apoio aos professores da rede estadual que davam aula meio período na casa. Permanecendo no cargo por um ano.
Logo após, voltei para o Instituto de Botânica para trabalhar em um projeto da construção do trecho norte da RodoAnel, onde era necessário fazer o deslocamento de espécies de plantas para o plantio compensatório das áreas que seriam suprimidas para a construção da rodovia, assim como vistorias em buscas de novos locais para o plantio compensatório.
De imediato ao fim deste trabalho, iniciei o curso de pós graduação – mestrado no programa de Biologia Molecular com um projeto que visa “drug delivery”em um sistema de nanopartículas de lipossomas (LUV) polimerizadas no formato de cápsulas.